A baixa umidade do ar resseca as vias aéreas e compromete a proteção
natural do nariz, que é feita por uma secreção líquida que reveste a região.
Isso facilita a entrada de vírus e bactérias – que já se proliferam mais com a
temperatura mais baixa – e deixa o corpo mais vulnerável.
O tempo seco também
dificulta a dispersão de poluentes. Desde poeira até a poluição que sai dos
automóveis, passando por ácaros e fungos, ficam suspensos no ar e podem ser
inalados, o que favorece problemas respiratórios e infecções. Quem tem alergia
fica bem mais exposto a esses agentes.
Uma
consequência comum dessas infecções e alergias é a rinite, uma inflamação da
mucosa do nariz. Nesses casos, o corpo passa a produzir mais coriza, o que
obstrui a passagem do ar e deixa o nariz escorrendo. A irritação da mucosa também
pode gerar sangramento no nariz.
Outra
reação comum é a asma, que se manifesta nos pulmões. Durante as crises, ocorre
uma inflamação das vias aéreas dentro do corpo. Os brônquios, que levam o ar
até os pulmões, ficam mais estreitos, o que dificulta a respiração.
Crianças,
idosos e pessoas que já têm alguma doença respiratória são os grupos mais
vulneráveis aos problemas impostos pelo ar seco e precisam redobrar os cuidados
nesta época.
A
pele também sofre com a baixa umidade, principalmente nas extremidades aonde
chega pouca gordura, como é o caso dos pés, dos cotovelos e das mãos.
Hidratantes podem recuperar a pele ressecada – sempre preste atenção e use o
tipo mais apropriado à sua característica de pele. Também é possível prevenir o
problema – beber bastante água deixa a pele hidratada de dentro para fora.
A
boca também tende a ficar ressecada, porque tem menos queratina – uma
substância que tem a função de proteger a pele – que as demais regiões do
corpo. Passar saliva nos lábios não adiante, e também não se deve retirar pele
seca nem cutucar casquinhas, o que pode agravar a lesão. O ideal é usar alguma
pomada cicatrizante.
Fonte: G1
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